We accept
the fact that we had to
sacrifice a whole Saturday in detention for whatever
it is we did wrong, but we think you're crazy for
making us write an essay telling you who we think we
are. You see us as you want to see us: in the simplest
terms and the most convenient definitions. But what we
found out is that each one of us is a tomboy,
and a geek,
and a tomaz,
and a loser.
Does that answer your question?
Sincerely
yours,
The Breakfast Club"
Monday, September 27, 2004
Uma Teoria Unificada da Análise e Crítica Cinematográfica
E não é que nos comentários desse blog esse tal de Toma essa spielberg atribui a Tomaz aquilo que ele acha que é apenas uma frase, quando na verdade é um princípio e que é indubitavelmente de minha autoria:
"Todo filme pode ser aprimorado pela adição de ninjas."
O princípio em questão não é válido apenas em relação a ninjas, mas em relação a zumbis também e, em proporção inversa, à Barbra Streisand. Isso apenas comprova a ignorância de Toma essa spielberg.
Ademais, saibam que não é um princípio isolado, mas sim uma parte de uma Teoria Unificada da Análise e Crítica Cinematográfica, que venho desenvolvendo nos momentos em que minha consciência encontra-se indisposta a pensar. Como prova disso apresento um novo princípio:
"A qualidade de um filme pode ser atestada ao se comparar a situação da Cidade de Tóquio no momento inicial e no momento final do filme."
Não é complicado. Na dúvida em classificar um filme como bom ou péssimo, pergunte-se: como fica a Cidade de Tóquio durante o enredo. Se ela é destruida o filme é bom, caso contrário, nada se pode afirmar. Nesse sentido esse princípio se assemelha ao caso em que o determinante da matriz Hessiana é zero.
Toma essa Toma essa spielberg!
Soundtrack: Rage Against The Machine - No Shelter Luiz Felipe Amaral got detention at 10:53 PM.
Saturday, September 11, 2004
"They Missed"
The enduring spirit of freedom.
Soundtrack: Johnny Cash - Won't Back Down Luiz Felipe Amaral got detention at 1:47 PM.
Wednesday, September 08, 2004
Porcos Capitalistas (II), ou, Seus Amigos
Um estudo da Universidade de Chicago levou grupos de estudantes amigos para comer em restaurantes. Três situações foram estabelecidas:
a) Cada estudante pagou sua consumação.
b) A conta foi dividida por igual.
c) A conta foi de graça (paga pela universidade).
Os pesquisadores calcularam então o gasto médio per capita em cada situação. Em (a), ele foi de US$30,00; em (b), US$40,00; por fim em (c), US$60,00.
Lembram do Robinson Crusoé? Os resultados de (a) e (c) indicam que seus amigos, se eles forem similares aos estudantes da pesquisa (e devem ser), fazem cálculos similares àqueles que Crusoé fazia em sua ilha. Afinal, ninguém é bobo. Ou é?
É claro que a situação (b) é a mais interessante. Ela constitui uma espécie de falácia da composição: se um estudante decide gastar mais, uma vez que seu gasto a mais será dividido pelo grupo, esse estudante se beneficia. Entretanto, se todos decidirem agir assim, todos pagarão mais.
Uma solução para esse problema, a meu ver, encontra-se na hipótese de que os estudantes tomam como dado o fato de que um deles gastará mais do que o normal e, dessa forma, gastam todos a mais como forma de compensar as perdas. Interessante não?